Alma Aberta.
26 de mai. de 2008
Quero viver gritando coragem
Sem mais agendas semanais, e sem jornal de manhã.
Quero viver perguntando pra não ter que aprender.
Ficar mais perto de mim mesma, só pra depois me esquecer.
Quero estar sempre no meio da confusão, envolvendo meu nome ou não.
Quero melhorar o modo como ando despreocupada, só pra virar as costas no último momento do segundo tempo.
Eu quero olhar com desgosto pra quem merece, e quero também desagradar os que nunca me agradaram, eu quero o que muitos querem, opinião própria, e direito de expressão.
Mas isso todo dia me tiram, sempre dizendo mais um não.
Não, não, não.
Isso tudo que vocês ouvem a meu respeito, não passa de um confronto à minha opinião contraditória.
Mas isso só acontece quando eu viro as costas, quando eu tomo coragem de enfrentar, de boca fechada, e passos rápidos aqueles que sempre me dizem que não.
Coragem? Tenho que parar de mentir pra mim.
Eu não os enfrento, meu passos rápidos me distanciam deles, e minha boca fechada me impede de gritar.
25 de mai. de 2008
Ou se preocupava em nunca me magoar. [fresno]
realidade.
24 de mai. de 2008
De repente eu sou o centro do palco, de repente eu não tenho medo e de repente eu acredito novamente, num piscar de olhos.
14 de mai. de 2008
Mas convenhamos queridos, ninguém vive numa eterna crise.
Bem, talvez eu viva!
queria eu, que as pessoas não se importassem com as palavras, porque dai eu não viveria no meio dessa crise 'eu só falo merda, não vo mais falar', e do meesmo jeito, eu nunca calo a boca.
Sim! Eu nunca esperava que mesmo falando tanto, eu não conseguisse falar tudo o que eu queria.
Ô boca santa, meu deus, 70% do que eu falo, é NADA, agora os outros 20? Nada também.
É porque querer falar tudo de uma vez sabe? Acabar com as minhas, e as tuas duvidas, é por isso que eu falo tanto, mas acabo falando nada com nada.
Claro,
8 de mai. de 2008
E quem aqui diria que eu estaria fazendo isso?
quem poderia ao menos imaginar que as coisas não poderiam mudar?
bem, nem todos estavam assustados, alguns apenas não queriam quebrar o silêncio.
Talvez porque eles sabiam que muitos ali ainda estavam digerindo tudo o eu havia falado a uns 10 minutos atrás.
Eu me sentia decidida, e forte, porque pude perceber que causei um grande impacto em todos.
No canto da sala, eu podia vê-lo sorrindo pra mim, me sentia independente.
E dona do meu próprio nariz!
6 de mai. de 2008
quando nem mesmo os gritos daqueles que se mostram preocupados adiantam.
Quando você estiver lá, caído, e sozinho, sem saber o que fazer, quando você
já tiver desistido, eles vão poder rir da sua cara, quando tentar levantar novamente,
quando for velho pra apunhalar seus medos pelas costas, quando suas paranóias já tiverem o destruído.
Ai sim, talvez eu não esteja lá, talvez eu já tenha sido apagada de sua memória,
mas eu sei, que agora, nada vai melhorar enquanto você continuar assim.
2 de mai. de 2008
eu sinto coragem agora, mas não é o tipo de coragem que eu gostaria de ter pra poder contar tudo.
é uma coragem humilhante, esmagadora, não é como eu gostaria.
Mas sim! Fui eu que criei tudo isso, mesmo não percebendo com o tempo os meus montros já estavam protos pra lutar contra mim mesma.