Alma Aberta.

15 de jun. de 2008

Meu consolo.

Corria tão rápido quanto eu podia, e enquanto a chuva caia feito pedras sobre meu corpo, minha visão embaçada pelo óculos sujo de lama atrapalhava...
E eu já nem me preocupava mais comigo, eu só queria correr pra continuar sentindo a dor no meu corpo, me sentia tão culpada!
Suja, e sem sentido, eu escorregava e tropeçava sobre minha alma, e toda dor, parecia servir de consolo por não te ter do meu lado, por ter deixado minha mente inconsequente esquecer tua voz tão, tão rápido. Já não sentia mais meus braços, começei a perder o controle, e nesse meio tempo eu já sabia exatamente o que acontecera, já não sobrara mais uma gota de sangue em meu corpo, e ele havia parado. E dessa vez, foi para sempre.
posted by Jú. M at 13:13

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