Alma Aberta.

14 de nov. de 2007

Morte

é que de repente eu não sabia muito bem o que queria dizer quando dizia que te amava, é muito tarde, e eu estou com sono, as luzes já estão deixando meus olhos confusos, eu não sabia muito bem o que eu estava fazendo até aquela hora ali.
Eu lembro do seu sorriso, desagradável como só.
e dizia loucuras. que à algum tempo atrás até fariam sentido para alguém como eu.
Mas não agora, eu não entendia a complexidade daquele momento, eu não havia bebido.
Ou havia? Tudo era confuso, eu eu olhava em teus olhos, aquelas palavras saiam de minha boca quase automaticamente.
Sim! Eu devia ter fumado? talvez.
Mas eu nunca fui disso.
Descobri a causa de minha insanidade momentânea, me recusei a entender, mas era real.
Era tudo verdade.
eu havia lembrado de seu rosto, era você. Era a pessoa por quem eu...
Eu...

Me vi desmaiada no chão. você segurava meus braços e gritava meu nome tão alto.
Mas eu parecia não te ouvir. Como? descobri, era o fim, que iguala a todos nós, em um ultimo suspiro.
Que não diferencia pobre do rico.
A morte.
posted by Jú. M at 13:12

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